Vi o mundo sem graça
Ouvi dores e gemidos
Os fortes abaterem os fracos
Outros perderam o sentidos
Sem Fé e sem esperança
E quase todos perdidos

Em meio ao desespero
O povo sem religião
E os falsos profetas
Aumentaram a confusão
Os que neles acreditam
Cresce mais a exploração

O crime e a perversidade
Causando medo e terror
A justiça é um fracasso
De Deus perderam o temor
Esqueceram os mandamentos
De um Deus que é amor





Em todas as nações
Os pequenos são pisados
Cresceu a corrupção
Não há honra nem honrados
Os pequenos sem defesa
São presos como culpados

Vejo as leis dos homens
Gerando a escravidão
Quanto mais se cria leis
Mais aumenta a confusão
Pra rico não a sentença
O pobre não tem perdão

no rosto que havia dor
brotou um novo sorriso
o fraco tornou-se forte
o forte fica indeciso
para os humildes abriram –se
as portas do paraíso

Eu vi os grandes chorando
Eu vi os fracos sorrindo
E os desertos fontes de água
Os campos eu vi florindo
Os pequenos eu vi crescer
Os grandes eu vi caindo

Muitos foram os perdidos
Devido aos crimes seus
Isto de todas as nações
Italiana ou judeu
Gregos e samaritanos
Milionários e plebeus

Os orgulhosos humilhados
Os exaltados caindo
Humildes sendo elevado
Para reino iam subindo
Dos céus abriram as portas
E Deus estava sorrindo

Eu vi os anjos celestes
Unindo aos povos seus
Entoaram cantos e hinos
Em festas de jubileus
Em cada rosto que eu olhava
Vi o sorriso de Deus

POETA JOSE BEZERRA
AGUIA DE PRATA
02/04/2020