A Voz da Poesia

Biblioteca da Literatura Popular (Cordel)

Textos

Desvaneios
Tristonho fico a perambular nas ruas
Meus olhos buscam a imagem tua
São como os dias que  não tem sol
Sou como a noite que não tem lua

Mãe amorosa que chorando segue
Nas estradas da vida procurando o filho
Com os olhos secos já não tem lagrimas
Como os olhos dos mortos já não  tem brilho

Como arvores que murchando aos poucos
Suas folhas caem e ficam ressequidas
As suas flores murcham perdem a cor
Não perdem o perfume mas perdem a vida

Sou como os marcos que repartem a terra
Sujeito a chuva e o sol como um esteio
Como mensagem que espera a resposta
Fui procurá-la mas ela não veio

Pés calejados e machucados de pisar nas pedras
Mãos  estendidas de esperar em vão
Meus olhos secaram já na há mais lagrimas
Mesmo perdendo-a ainda estendi-lhe a mão

Autor : anônimos ( nova forma :  Águia de Prata )
Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 28/03/2015
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