A Voz da Poesia

Biblioteca da Literatura Popular (Cordel)

Textos

Selando nossa amizade
Uma vez lhe escrevi
Com o peito entristecido
Cantando em verso e prosa
Tudo que tenho sofrido
Expressando para ela
O que tenho padecido

Quando você partiu
Meu sonho se acabou
Daquele dia para cá
Meu sofrimento aumentou
Sem ti não posso viver
Nem continuar como estou

Sem você, minha querida,
Não vou poder resistir
Não quero mais diversões
Nem músicas eu quero ouvir
A falta de teus carinhos
Já não me deixa dormir

Juro não te esquecer
E quando estou dormindo
Sonho estar acordado
Beijando o teu corpo lindo
Pensando estar com você
Conto o que estou sentindo

A noite é fria e gelada
Vou para a cama e me deito
E beijando o teu retrato
Debruçado em meu leito
Sinto o punhal da saudade
Se desferir no meu peito

Estas linhas que te escrevo
Ó meu amor eu garanto
A solidão me sufoca
Sozinho neste recanto
A tinta com que escrevo
São as lágrimas do meu pranto

De seus parentes eu recebo
Muitas cartas me dizendo
Que você também me ama
E por mim está sofrendo
Para aliviar o meu pranto
Vou continuar te escrevendo

Te escreverei todo dia
Lhe falando certamente
Para ir ficar contigo
Eu seguirei brevemente
Para  matar de uma vez
A dor que meu peito sente

Faço minhas economias
No peito sinto a saudade
Fazendo o nosso futuro
Com muita dificuldade
Lhe mando um par de aliança
Selando nossa amizade


Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 27/05/2007
Alterado em 28/05/2007
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