A Voz da Poesia

Biblioteca da Literatura Popular (Cordel)

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Mensagem aos internautas / poema "Barco Vazio"
Queridíssimos internautas, cordiais saudações.

Que o Senhor Deus vos abençôe; queria eu poder responder-vos individualmente. Como não é possível, faço-o coletivamente, pois não sei trabalhar com esta máquina que é o computador e quem faz para mim, nem toda hora está disponível.
A luta pelo dia-a-dia aqui para os jovens de hoje se torna muito difícil, os que têm emprego vão para seus trabalhos e os que não têm, estão na correria em busca de um, o que não é fácil. Com toda ternura, eu vos peço: continuem lendo meus trabalhos ou passatempo, e eu vos ficarei eternamente satisfeito.
Hoje estou enviando mais um dos meus poemas. Lendo a Bíblia, nela encontro inspiração.
Nela encontrei uma passagem em que Jesus dormia num barco e uma grande tempestade sacudia-o, e os apóstolos medrosos acordaram a Jesus dizendo:
- "Senhor, não te importa que pereçamos?", e daí tirei este poema que estou enviando para todos, como prova de meu agradecimento.

POEMA BARCO VAZIO

Eu sou um barco vazio
No mar do mundo vagando
As tempestades da vida
Vão aos poucos me levando
Eu vou perdendo os sentidos
Pouco a pouco me afundando

Parto sem deixar saudades
A nenhum parente ou amigo
E as que sinto no peito
Eu vou levando comigo
Não levo ou guardo rancor
No peito só tenho amor
Para guardares contigo

Sou um barco vazio
Vagando num mar aberto
As ondas vão me levando
Não tenho um caminho certo
Os sonhos que eu sonhei
Todos, todos afoguei
No fundo dum mar deserto

Os sonhos e ilusões
Como eu, se afundaram
As esperanças que eu tinha
Também lá se afogaram
E no mar das ilusões
Nem ficou recordações
Todas ali naufragaram

Mas como o barco de Pedro
Em que Jesus descansava
Estava ainda a esperança
Pois no Senhor confiava
Com Pedro, Tiago e João
Deus ouviu minha oração
Lá no céu onde estava

Todos nós somos barcos
No meio do mar bravio
Onde todos flutuamos
Enfrentando o desafio
Numa luta contra a morte
Se enfrenta a dura sorte
Nos causando calafrio

Se alcançarmos um porto
Seja o da pátria celeste
Confiante como Paulo
Que de força ele se veste
Acreditando em Jesus
Recebia sua luz
E contra o mal se reveste

Avante amigos idosos
Doente, fraco e cansado
Pobres, órfãos e viúvas
Não relembrem o passado
Vem receber todo dia
Cristo na eucaristia
Que serás recompensado

E como barcos que somos
Lutando contra a maré
Em oração com Maria
A virgem de Nazaré
E Cristo que está no pão
Na sagrada comunhão
Aumentará a nossa fé

E como barco perdido
Em muitos mares andei
Buscando um mundo melhor
Por outros barcos passei
Se encontramos Jesus
Encontraremos a luz
E o reino que eu sonhei

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 01/05/2007
Alterado em 01/05/2007
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