A FÉ
Eu sou a força augusta, a força soberana Que as montanhas abala, e o homem torna forte, Se Deus é meu escudo, a vitória é meu norte Nuvem alguma o meu astral empana. Do meu verbo de luz um sol de ouro espadana Ao justo e ao mártir dar consolo é a minha sorte E repartidamente, entre a glória e entre a morte, Rasgo triunfal caminho à consciência humana Circunda-me um fulgor, como uma auréola estranha; O decálogo sou, e o sermão da montanha, E por símbolo tenho esta grandeza – a Cruz Filha do amor, nasci como primeira alvorada, Indiquei a Moisés a redentora estrada, E me santifiquei no seio de Jesus.
Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 09/04/2007
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