NA QUEBRA DA VIRGINDADE PERDE-SE TAMBÉM A PUREZA
Menina se tornou moça
Buscou a felicidade Junta com outros amigos Desfrutando a mocidade E em busca de prazeres Perdeu sua virgindade E assim continuou Em verdadeira miséria Seguiu a vida noturna Não levou uma vida séria E para se alimentar Vendia a própria matéria Era bela, jovem e forte Sábia e muito astuta Dizia que seu prazer Era a mais doce fruta Viveu gozando a vida Como simples prostituta Uma bebida sempre tem O selo da garantia Se destruindo o selo Perdeu a sua valia Quebrando sua selagem Perdeu sua hegemonia Uma jovem tropeçou Quem tropeça sempre cai Vivendo só da orgia Nunca diz aonde vai Hoje é mãe de cinco filhos De nenhum conhece o pai Hoje idosa e exausta Quem viveu só de aventura Festa, bebida e sexo Destruiu sua estrutura Não tem nada de seu Chora a sua desventura Agora chora e lamenta A perda da virgindade Desprezou pai e mãe Para viver na vaidade Nem perto de seus filhos Ela se sente à vontade Desgastada e fraca Dos filhos sente o desgosto Teme que qualquer um Lhe jogue lama no rosto Das três filhas que tem Uma lhe tomou o posto Hoje ela é mãe e avó Com filhos, filhas e neto Nesta triste convivência Debaixo do mesmo teto Teme até que as outras Sigam o mesmo projeto Com o estatuto da mulher Com o homem a igualdade Podem fazer o que querem Buscam falsa liberdade Quando dão conta de si Já perderam a virgindade Com a palavra de Deus Se salva a alma perdida Podemos reconstruir Uma rede já rompida Não se pode consertar A virgindade perdida Vi uma jovem chorando No seu olhar só tristeza Seus olhos eram candura Neles não há mais beleza Quebrou sua virgindade Perdeu também a pureza. Em 18/07/2009
Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 22/07/2009
Alterado em 22/07/2009 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
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